Integrantes da Câmara Técnica de Educação, Comunicação e Mobilização (CTECOM) do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas) participaram, na última sexta-feira (23), de uma reunião e de uma visita à Estação Ecológica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. A atividade teve como objetivo apresentar ao colegiado as potencialidades do espaço, além de estreitar o diálogo entre as instituições para futuras parcerias voltadas à conservação ambiental e à educação socioambiental.

A Estação Ecológica da UFMG (EECO-UFMG) é uma das maiores áreas protegidas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Com significativa relevância ambiental, ela abriga atividades de pesquisa, extensão e educação ambiental, que se estendem para além da comunidade universitária. Situada na sub-bacia do Ribeirão Onça, a Estação contribui diretamente para a preservação de áreas verdes e dos recursos hídricos, incluindo os córregos Mergulhão e Engenho Nogueira, que deságuam na bacia da Pampulha.

Para o coordenador da CTECOM, Sérgio Leal, o encontro representa o início de um processo de aproximação entre o Comitê e a Estação. “Acredito que esse é o primeiro de muitos encontros com a Estação e com o parque, nesse movimento de integração. Existe, inclusive, a proposta de criação de um mosaico que conecte todas as áreas verdes da região da Pampulha, o que pode contribuir significativamente para a preservação de uma das partes mais bem conservadas da bacia do Ribeirão Onça”, destacou. Segundo ele, apesar de não ter caráter deliberativo, a reunião abre caminhos promissores para o desenvolvimento de ações conjuntas em educação ambiental.

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Durante o encontro, representantes das prefeituras de Nova Lima e Contagem, da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), da UFMG e do povo indígena Borum Kren, todos integrantes da CTECOM, participaram das discussões. Entre os encaminhamentos, foram debatidas possibilidades de realização de visitas técnicas, fóruns e encontros voltados à troca de experiências e à construção coletiva de iniciativas que dialogam com o Plano de Educação Ambiental (PEA) do CBH Rio das Velhas.

A diretora da Estação Ecológica e professora da UFMG, Maria Auxiliadora Drumond, reforçou a importância da articulação entre diferentes setores para potencializar os resultados. “Esse contato é extremamente importante. Desenvolvemos atividades de educação ambiental aqui e é fundamental unir esforços. Cada um já realiza um trabalho incrível dentro da sua área, mas, quando somamos forças, o impacto é muito maior. Não é só uma soma — é algo exponencial”, afirmou.

Ela destacou ainda o papel estratégico da Estação na bacia do Rio das Velhas e a capacidade do espaço em reunir parceiros em torno de programas mais efetivos de preservação e educação ambiental.

Assessoria de Comunicação do CBH Rio das Velhas:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Texto: João Alves
*Foto: João Alves